ATIVIDADES
Diagnóstico e Intervenção em Psicanálise
Coordenadora da Atividade: Claudia A. Conti
Neste último ciclo de nossos trabalhos da formação básica, estaremos diante das querelas dos diagnósticos em psicanálise, já que em toda prática clínica seja comum estabelecer relações e correlações na identificação de um diagnóstico, fica a questão: como podemos fazê-lo em psicanálise? Que diretrizes temos para seguir? Temos de fato diretrizes? Se sim, quais e como elas são? Ainda neste contexto, estaremos diante das estruturas e de seus pontos fundamentais, da relação de cada uma com a castração, de suas consequências psíquicas diante da posição subjetiva escolhida, e o modo do analista operar na clínica com cada uma. Trabalho denso, mas fundamental para a formação de um psicanalista, para além de sua análise, e supervisão de seus atendimentos.
*Apenas para Associados AMP
Estrutura e Constituição da Clínica Psicanalítica
Coordenadora da Atividade: Claudia A. Conti
Mensalmente nos reuniremos para estudar e discutir de forma conjunta o tema proposto, a partir do livro “Estrutura e constituição da clínica psicanalítica – uma arqueologia das práticas de cura, psicoterapia e tratamento” de Christian I. L. Dunker.
Investimento:
Associados AMP: R$ 20,00
Não Associados: R$ 50,00
Valor por encontro - presencial e on-line
Psicanálise e Cinema - Análises Cinematográficas
Coordenadora da Atividade: Mariana Ramon
O cinema é uma atividade mensal, coordenada por Mariana Ramon, que apresentará e colocará em discussão a relação da psicanálise e suas possibilidades com a arte cinematográfica. Esta atividade vem no interesse de contemplar uma das bases do tripé da formação dos psicanalistas para além da análise pessoal, e da supervisão, mas tão importante quanto, o estudo teórico.
Evento gratuito.
Ciclo 3 – Transferência e Repetição
Coordenador da Atividade: Jair Schuh e Claudia A. Conti
A transferência e repetição são conceitos fundamentais da Psicanálise, conceitos inaugurados
por Sigmund Freud e construído no percurso de sua obra. O entendimento é evoluído
especialmente por Jacques Lacan, que dedicou um Seminário exclusivo para o tema.
No percurso do estudo deste Ciclo, além dos conceitos associados e abandonados por Freud
em relação a Transferência e Repetição, são agregadas reflexões e contribuições de vários
autores contemporâneos, havendo uma dedicação especial para a obra lacaniana. O Seminário
8 – Transferência e Repetição, é inteiramente tomado, associando, na primeira parte, com a
obra de Platão, O Banquete, e suas considerações filosóficas para o entendimento do amor, de
modos ao amor atribuir-se que “Amar é dar o que não se tem, ao que não é” (Platão/Lacan).
Bem como a sequência na segunda parte, na qual Lacan atualiza a reflexão para o presente da
segunda metade do século passado, apresentando suas críticas e novas associações para o
entendimento conceitual do tema proposto e a reestruturação de outros conceitos associados,
como demanda, desejo, fases anal, oral, genital, complexo de castração e complexo de Édipo.
*Apenas para Associados AMP
Formação do Analista
Transmissão: Mariana Ramon
A Formação do Analista não se dá por um único caminho, bem diferente dos muitos cursos oferecidos pela internet nos dias de hoje, que “garantem” em algumas poucas aulas “tornar” alguém psicanalista, com certificado, carteirinha, distintivo e tudo o mais, que deve fazer Sigmund Freud se revirar no túmulo. A psicanálise é outra coisa, é o avesso da totalidade, seja epistémica, ou prática, ou teórica, por isso sua formação se dá pela via do Tripé: Análise Pessoal, Supervisão e Estudo da Teoria.
Para o Pai da Psicanálise, Sigmund Freud, a sua descoberta surge com a proposta de dar a palavra para que um por um fale de si, esta práxis proporciona o encontro do analista com este que recebe a palavra, e de tal modo abre a perspectiva de um trabalho individual, um a um, que certamente é um trabalho árduo que cada sujeito percorre, mas que conduz na direção do que há de mais verdadeiro e de mais importante na sua singularidade, e ao longo de sua análise pessoal poderá vir a escolher e decidir por aquilo que reconhece como o que existe de mais legítimo em si, como o seu desejo pessoal, e de mais apropriado como seu modo de gozo.
A Formação do Analista é justamente a resposta ao tratamento pela via da palavra, um analista é então o resultado de uma análise, Freud viu isso, fez isso em sua autoanálise, e até hoje é assim. Um analista para que exista, antes é preciso que exista um analisante, se não houver analisante não haverá analista, pois não há formação do analista que não seja formação do inconsciente, como articulou posteriormente Jacques Lacan, o analista é uma formação do inconsciente.
A partir disso então, a supervisão ou análise de controle, é outra perna fundamental neste percurso, visto que como pontuou Lacan, o psicanalista se autoriza de si mesmo, e de alguns outros, porém isso não se refere ao seu Eu, não é egóico, se refere a sua essência, ao seu desejo, e essa essência se renova e é atestada no encontro com os outros, com os pares, nessa relação que instaura a falta e estimula o desejo.
E por fim, porém não menos importante, temos o estudo da teoria, a análise dos conceitos, algo que não é aula, não é ensino-aprendizagem, não é um mero discurso cognitivo, é o seu reverso, é transmissão, é incorporação dos conceitos. É fazer parte de espaços em que a transmissão passe pela ordem da experiência – transmissibilidade da experiência – não é padrão, técnica, regra, pois é da dimensão da experiencia particular com a teoria que se transmite.
A proposta deste Seminário de Formação do Analista é esta, a partir do Tripé, prezando pela análise pessoal, supervisão, e estudo da teoria, termos um lugar para a palavra, para a troca, para o estudo, no qual, através dos textos escritos por Sigmund Freud, possamos entre os pares com todo o rigor, ética, e responsabilidade construirmos juntos a nossa Formação.
*Apenas para Associados AMP
Seminário: Édipo, “coisa do passado”?
Transmissão: Patrícia Teixeira
Convido a todos para pensarmos juntos, questionarmos a cerca deste conceito, que Freud define como universal e estruturante, o tal do Complexo de Édipo. Na nossa sociedade, nos modelos de família, no fim do patriarcado, na sociedade capitalista, no mundo de hoje, caberia pensar o complexo de Édipo como universal? Ele é estruturante para o sujeito? Ainda podemos pensar o sujeito a partir dele?
O que Lacan contribui quando nos trás o sujeito a partir do nó borromeano, do Sinthoma, do real e do gozo? Como podemos pensar esse sujeito a partir do Real? Pensá-lo assim excluiria o Complexo de Édipo? Estariamos avançando a uma psicanálise sem Édipo?
Este seminário é uma proposta, uma aposta, para que entre pares possamos avançar, reinventando, andando, ou mancando.
Investimento:
Associados AMP R$30,00
Não associados: R$50,00
Valor por encontro - presencial e on-line
Sobre Prematuridade
Transmissores: Claudia Conti, Micheli Jacobi e Nigleyssan M. J. Hoffmann
Devido ao avanço da tecnologia, bebês que anteriormente nasciam precocemente, antes dos nove meses de gestação, geralmente vinham a óbito. Hoje, esses bebês sobrevivem, e vamos neste encontro construir um olhar mais atento a isso, onde vamos abordar a prematuridade, quais as necessidades e cuidados que um bebê nascido nessas condições precisa; será que há sofrimento psíquico? E como identificar? E como podemos intervir de forma a propiciar a este bebê um acolhimento; a ele a à família.
Investimento:
Associados AMP: R$90,00
Não Associados: R$180,00
Para mais informações sobre os cursos da Associação Matogrossense de Psicanálise, enviar um email para assocmatopsicnalaise@gmail.com.
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